SOCIABILIZAÇÃO da Economia Eclesiástica.
Dinheiro e Religião parecem (aos olhos de alguns), como água e
óleo, não se misturam! Principalmente se abordar a temática tributação. As
pessoas que tiveram acesso antecipado ao conteúdo à ser publicado deste livro,
manifestara-se 'surpresas' com o prisma pelo qual é abordado o assunto e até
mudaram seus 'pontos de vista'. Ouvi recente uma frase muito interessante:
'Mais vale as vistas dos pontos, que os pontos de vista.' Esta é a intenção da
publicação: revelar vistas de pontos...
'Sempre ouvi falar que: 'não se julga um livro pela
capa'. A capa do livro, escolha do editor, é de fato provocativa e eu
diria: ousada, entretanto, o conteúdo literário do livro, que aborda sim,
assunto sobre 'dinheiro e religião', foi redigida de forma cuidadosa, séria,
responsável e sem tocar no SACRO. O assunto é tratado na esfera da
administração tributária e traz subsídio intelectual, para o leitor formar (ou
reformar) juízo a respeito.
Tenho tido boas oportunidades de conversar com pessoas a
respeito do conteúdo do livro, e a primeira indagação parece óbvia: 'Vc é a
favor de tributar as igrejas?'...Embora o questionamento seja obvio, as
respostas (isso, no plural) não seguem esta simplicidade. Isso seria como'
nadar no raso'. Há uma profundidade bem maior no contexto. Primeiro deve-se
compreender que o tema é sobre 'Capital Religioso' o que não necessariamente se
limita a dinheiro e muito menos a igrejas. Segundo se faz necessário
compreender o que (ou quem) é igreja.
A Reforma Tributária é hoje assunto em pauta em quase todas as
rodas de conversas, está na ordem do dia. A Tributação ou não, seria um meio
pelo qual pode-se sociabilizar o 'Capital Religioso'. Jesus dá um exemplo muito
enfático disso, no texto registrado por Mateus (17: 24-47), quando é
questionado sobre o pagar ou não o tributo do Templo. Ele (Jesus) providencia
de forma milagrosa (o dinheiro na boca do peixe) para o pagamento e de forma
não egoísta (capitalista), sociabiliza o valor pagando o tributo por ele e por
Pedro (que foi interpelado pelos cobradores e também foi 'pescar' o tal
dinheiro).
‘SOCIABILIZAÇÃO
DA ECONOMIA ECLESIÁSTICA. Em tempos de Teologia da prosperidade’. Por um prisma
macro, poderia ser dito que no Brasil não há sociabilização de quase nada. A
distribuição de renda é extremamente desigual, há classes privilegiadas e
outras privadas dos benefícios da riqueza ou ao menos da ‘não pobreza’. No meio
religioso se dá da mesma forma. A arrecadação é bastante considerável, segundo
fontes governamentais, as cifras são de BILHÕES ao ano, porém, a redistribuição
desta riqueza é a exemplo da economia formal, completamente desigual. O
Dinheiro acaba por não fazer o seu papel social.
Como
contraponto, existem instituições que são opositoras desse modelo egoísta (e
não bíblico) de concentração de riquezas típica da Teologia da prosperidade.
Infelizmente só percebidas por um prisma micro. Sendo o papel da ‘Igreja’ essencialmente
missionário, é notório que há um desvio de vocação e descumprimento função
pelas instituições que ao menos representam a Igreja. MISSÕES é a forma mais eficiente
de SOCIABILIZAÇÃO!
ADMINISTRAÇÃO Eclesiástica “PARA” –
quem precisa de administração eclesiástica
O termo ‘administração eclesiástica’
tem sido empregado para definir uma forma de gestão, a um seguimento
institucional religioso no Brasil, mais particularmente as da fé
cristã-protestante. A necessidade de uma nomenclatura particular, se dá por
algumas razões, principalmente pela não compreensão da Instituição Igreja, simultaneamente,
como ORGANISMO e ORGANIZAÇÃO.
Pastores são formados em seminários e
aprendem sobre: Abraão, Moisés, Jesus, Paulo... enquanto os administradores são
formados em Faculdades ou cursos técnicos, aprendendo sobre: Taylor, Fayol,
Weber ... Certamente há pastores com formação e/ou conhecimentos em
administração, porém, são exceções.
Este livro foi escrito por um Pastor
(por comissão) e Administrador (por formação), e busca demonstrar a eficácia da
Administração Científica na gestão das Organizações Eclesiásticas,
desmistificando o neologismo criado para satisfazer uma necessidade equivocada.
Embora a ‘personagem principal’ seja
a instituição religiosa (igreja), o livro em si não tem cunho religioso, nem
adentra a questões da fé. O viés apresentado é o administrativo científico,
onde além de uma apresentação sobre administração propriamente dita, o autor
narra experiências reais adquiridas no exercício da profissão, e apresenta
também, soluções interessantes para a gestão das organizações eclesiásticas na
presente época de tecnologia.
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"Melhor são as vistas dos pontos, que os pontos de vistas."