sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Lançamento dos Livros - bi lançamento


SOCIABILIZAÇÃO da Economia Eclesiástica.

Dinheiro e Religião parecem (aos olhos de alguns), como água e óleo, não se misturam! Principalmente se abordar a temática tributação. As pessoas que tiveram acesso antecipado ao conteúdo à ser publicado deste livro, manifestara-se 'surpresas' com o prisma pelo qual é abordado o assunto e até mudaram seus 'pontos de vista'. Ouvi recente uma frase muito interessante: 'Mais vale as vistas dos pontos, que os pontos de vista.' Esta é a intenção da publicação: revelar vistas de pontos...
'Sempre ouvi falar que: 'não se julga um livro pela capa'. A capa do livro, escolha do editor, é de fato provocativa e eu diria: ousada, entretanto, o conteúdo literário do livro, que aborda sim, assunto sobre 'dinheiro e religião', foi redigida de forma cuidadosa, séria, responsável e sem tocar no SACRO. O assunto é tratado na esfera da administração tributária e traz subsídio intelectual, para o leitor formar (ou reformar) juízo a respeito.
Tenho tido boas oportunidades de conversar com pessoas a respeito do conteúdo do livro, e a primeira indagação parece óbvia: 'Vc é a favor de tributar as igrejas?'...Embora o questionamento seja obvio, as respostas (isso, no plural) não seguem esta simplicidade. Isso seria como' nadar no raso'. Há uma profundidade bem maior no contexto. Primeiro deve-se compreender que o tema é sobre 'Capital Religioso' o que não necessariamente se limita a dinheiro e muito menos a igrejas. Segundo se faz necessário compreender o que (ou quem) é igreja.
A Reforma Tributária é hoje assunto em pauta em quase todas as rodas de conversas, está na ordem do dia. A Tributação ou não, seria um meio pelo qual pode-se sociabilizar o 'Capital Religioso'. Jesus dá um exemplo muito enfático disso, no texto registrado por Mateus (17: 24-47), quando é questionado sobre o pagar ou não o tributo do Templo. Ele (Jesus) providencia de forma milagrosa (o dinheiro na boca do peixe) para o pagamento e de forma não egoísta (capitalista), sociabiliza o valor pagando o tributo por ele e por Pedro (que foi interpelado pelos cobradores e também foi 'pescar' o tal dinheiro).
‘SOCIABILIZAÇÃO DA ECONOMIA ECLESIÁSTICA. Em tempos de Teologia da prosperidade’. Por um prisma macro, poderia ser dito que no Brasil não há sociabilização de quase nada. A distribuição de renda é extremamente desigual, há classes privilegiadas e outras privadas dos benefícios da riqueza ou ao menos da ‘não pobreza’. No meio religioso se dá da mesma forma. A arrecadação é bastante considerável, segundo fontes governamentais, as cifras são de BILHÕES ao ano, porém, a redistribuição desta riqueza é a exemplo da economia formal, completamente desigual. O Dinheiro acaba por não fazer o seu papel social.
Como contraponto, existem instituições que são opositoras desse modelo egoísta (e não bíblico) de concentração de riquezas típica da Teologia da prosperidade. Infelizmente só percebidas por um prisma micro. Sendo o papel da ‘Igreja’ essencialmente missionário, é notório que há um desvio de vocação e descumprimento função pelas instituições que ao menos representam a Igreja. MISSÕES é a forma mais eficiente de SOCIABILIZAÇÃO!


ADMINISTRAÇÃO Eclesiástica “PARA” – quem precisa de administração eclesiástica

O termo ‘administração eclesiástica’ tem sido empregado para definir uma forma de gestão, a um seguimento institucional religioso no Brasil, mais particularmente as da fé cristã-protestante. A necessidade de uma nomenclatura particular, se dá por algumas razões, principalmente pela não compreensão da Instituição Igreja, simultaneamente, como ORGANISMO e ORGANIZAÇÃO.
Pastores são formados em seminários e aprendem sobre: Abraão, Moisés, Jesus, Paulo... enquanto os administradores são formados em Faculdades ou cursos técnicos, aprendendo sobre: Taylor, Fayol, Weber ... Certamente há pastores com formação e/ou conhecimentos em administração, porém, são exceções.
Este livro foi escrito por um Pastor (por comissão) e Administrador (por formação), e busca demonstrar a eficácia da Administração Científica na gestão das Organizações Eclesiásticas, desmistificando o neologismo criado para satisfazer uma necessidade equivocada.
Embora a ‘personagem principal’ seja a instituição religiosa (igreja), o livro em si não tem cunho religioso, nem adentra a questões da fé. O viés apresentado é o administrativo científico, onde além de uma apresentação sobre administração propriamente dita, o autor narra experiências reais adquiridas no exercício da profissão, e apresenta também, soluções interessantes para a gestão das organizações eclesiásticas na presente época de tecnologia.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

A primeira vez, ninguém esquece.


A PRIMEIRA ADMINISTRAÇÃO, NINGUÉM ESQUECE

Antes de vir para o Distrito Federal, vivi muitos anos no estado do Amazonas, onde tive algumas experiências tanto Missionárias – anunciar e ensinar, quanto no ‘pastorado’ e nesta condição, forçadamente: líder e administrador (embora não o entendesse ainda da forma aqui exposta). 
Certa vez, como co-pastor na então pequena cidade de Maués, recebemos uns obreiros que foram auxiliar o trabalho na cidade. O pastor então, me designou para assumir um trabalho em uma Comunidade Isolada, chamada Paricá, em um afluente do rio Urupadi. Esta decisão foi repentina e a viagem de transferência foi imediata. Para chegar até o local, a viagem dura cerca de 12 horas. A comunidade mais próxima como vizinha, era a aldeia de uma tribo Sateré Mawé. Havia, na comunidade do Paricá, um trabalho já estabelecido e um dirigente local (nativo) era o responsável espiritual por aquelas pessoas simples e que moravam ‘espalhadas’ na região. Tinha membros, que gastava UM DIA inteiro remando, para participar de um culto no domingo. Para visitar o vizinho mais próximo, da ‘casa pastoral’, era também horas remando, ora pelo leito do rio, ora pelo Igapó (floresta alagada).
No primeiro domingo que eu estava como ‘O pastor’, no final da tarde, início da noite (nos guiávamos pelo tempo solar, sem relógios), a maioria dos irmãos reunidos em um ‘Tapiri’ (casa de taipa ou madeira, coberta com palha) típico da Amazônia, o dirigente de então, respeitosamente me apresenta (ainda que todos já soubessem) e respeitosamente me ‘entrega’ a direção da reunião e da Igreja. Após uma brevíssima ‘saudação’ minha, sob os olhares curiosos dos ‘curumins e cunhatãs’ (meninos e meninas), devolvi ao irmão a direção da reunião. A surpresa instalou-se no momento, e todos, principalmente o ‘irmão dirigente’, chocados, não entenderam minha postura. Mas além da surpresa, a alegria do irmão e da igreja foi extraordinária.
Era de se esperar que ‘O pastor’ vindo da cidade, ensinasse aos ‘caboclos ribeirinhos’, semiaculturados e inexperientes, como se pastoreia, administra e se faz o culto!
O fato, é que, apesar da pouca idade e nenhuma experiência em “voo solo”, entendi que a melhor forma para eu ‘administrar’ aquela igreja e pastorear o seu povo, seria primeiro conhecendo a cultura, o comportamento e as peculiaridades. Quase uma transculturação.
Eu precisava de um Planejamento Estratégico, pois como disse, a designação da minha ida foi de certa forma abrupta, imediata e sem planejamento. Sob as ordens do pastor, apenas colocamos umas roupas (poucas que tinha) e minha rede no pequeno barco e rumamos para lá.
 Nos domingos seguintes, passei a usar o período da Escola Dominical, fazendo ‘Classe Única’ com todos quase vinte membros (entre adultos e jovens), para sociabilizar com eles, pois a natureza e cultura desses ‘nativos’, embora dóceis e receptivos, são de certa forma ‘resistentes’ e arredios na maioria das vezes, a intromissão externa. Assim, minha política administrativa era: ministrar na Escola Bíblica e uma vez nas reuniões noturnas dos domingos, nas demais reuniões, eu ‘dividia’ a direção com o irmão, sem ‘destituí-lo’ da função e privilegiando os irmãos com a pregação oficial por um bom tempo, até que percebi o momento de ser aceito pela comunidade, e isso foi paulatinamente. Desta forma, acabei por ganha-los como aliados e amigos, tanto que isso extrapolou do círculo dos fiéis e estendeu-se pela região. Até os ‘inimigos declarados’ da comunidade, que viviam no outro lado do rio, passaram a ter simpatia pelo trabalho e enviavam mantimentos; caças, peixes para esse pastor. Através dessa confiança estabelecida, sem nenhum esforço, consegui que se juntassem a mim em um ‘ajuri’ (mutirão) para abrirmos uma ‘estrada’ pelo meio da selva, afim de atendermos uma outra comunidade que situava a quase um dia de viagem de barco, e por esta ‘estrada’, romperíamos a distância em cerca de 5 (cinco) horas, além do ganho no tempo, também havia a economia no ‘combustól’ (combustível) para a embarcação que se dispusesse à prestar esse serviço, normalmente, algum ‘Regatão’ (comerciante que pratica escambo), ou algum de outras comunidades ‘próximas’ que raramente estaria de passagem, porque na comunidade do Paricá, não havia. Combinamos o ‘ajuri’, e munidos de ‘terçados’ (facões) e machados, partimos floresta adentro. Assim foi feito o caminho (estrada) e abrimos um trabalho nesta localidade. O que fiz, ainda que empiricamente, estava pautado nos moldes da Administração.
Quando cursei Arquitetura, aprendi que os megaprojetos arquitetônicos, de grandes mansões em terrenos enormes, são muito fáceis de fazer! Parece estranho, mas é a pura verdade. Em contrapartida, projetar bem, com escassez de espaço físico e recursos, é extremamente difícil até para o mais capacitado urbanista. De forma análoga, administrar grandes ORGANIZAÇÕES com fartos recursos, eu digo que é fácil. Mas, ser um bom gestor, administrando bem, ‘pequenas’ ORGANIZAÇÕES com escassez de recursos, só é exitoso para quem o faz dentro dos moldes da Administração Científica, implementando suas diretrizes, que na verdade são muito simples e tudo deriva dos quatro pilares sequenciais: PROJETAR, ORGANIZAR, COMANDAR E CONTROLAR.
No caso específico da Administração de ORGANIZAÇÕES Eclesiásticas, saber discernir e diferenciar do ORGANISMO.

Atualidade do assunto

REFORMA TRIBUTÁRIA - Assunto de hoje.

REFORMA TRIBUTÁRIA - Esse é um dos assuntos em pauta hoje no Brasil, proposto pelo governo. Simplificar, unificar, juntar, criar, eliminar IMPOSTOS. A discussão é ampla, profunda e necessária. Meu livro já previa isso a pelo menos uma década, quando começou a ser escrito. A atualidade do assunto nos mostra que estávamos e estamos no caminho certo.
Tenho tido boas oportunidades de conversar com pessoas a respeito do conteúdo do livro. A primeira indagação parece obvia: 'Vc é a favor de tributar as igrejas?'...
Embora o questionamento seja obvio, as respostas (isso, no plural) não seguem esta simplicidade. Isso seria como' nadar no raso'. Ha uma profundidade bem maior no contexto. Primeiro deve-se compreender que o tema é sobre 'Capital Religioso' o que não necessariamente se limita a igrejas. Segundo se faz necessário compreender o que (ou quem) é igreja.

Nosso 'assunto' tá na mídia.

'SOCIABILIZAÇÃO da economia eclesiástica.'
Este é o subtema do livro. Eu diria que é o cerne deste trabalho literário, ou seja, é a razão desta produção. A Tributação ou não, seria o meio pelo qual pode-se sociabilizar o 'Capital Religioso'. Jesus dá um exemplo muito enfático disso, no texto registrado por Mateus (17: 24-47), quando é questionado sobre o pagar ou não o tributo do Templo. Ele (Jesus) providencia de forma milagrosa (o dinheiro na boca do peixe) para o pagamento e de forma não egoísta (capitalista), sociabiliza o valor pagando o tributo por ele e por Pedro (que foi interpelado pelos cobradores e também foi 'pescar' o tal dinheiro).

Entidades Filantrópicas - Reforma da Previdência

TRITUBAÇÃO DE ENTIDADES FILANTÓPICAS.
‘Previdência: parecer de Tasso inclui estados e prevê cobrança de instituições filantrópicas.
Para compensar a perda de receita decorrente dessas medidas, o relator propôs a cobrança previdenciária obrigatória de entidades filantrópicas, com exceção de santas casas e de assistência social, e o fim da isenção previdenciária nas exportações. Essa cobrança será implementada de forma gradual, ao longo de cinco anos.
Segundo ele, o Senado entregará uma economia superior a R$ 1 trilhão em 10 anos.
Em relação às filantrópicas, o que a proposta de Jereissati prevê é a revisão das renúncias de entidades “que oferecem pouca contrapartida à sociedade, especialmente no setor de educação”. O relator frisa, porém, que a medida não inclui entidades de assistência e referência como as Santas Casas.’
Textos de Oglobo e Odocumento, versões eletrônicas em 28/08/19.
Sabidamente, as instituições religiosas no Brasil, se escudam na bandeira da ‘filantropia’. É fato que uma grande parte atua verdadeiramente como agentes filantropos, entretanto, há outra grande parte que não fazem jus ... Bom mas isso é outra discussão!
Sobre a importância (ou não) da ‘TRIBUTAÇÃO DO CAPITAL RELIGIOSO’, poderá ser conferido em breve no Livro que você está me ajudando a publicar. Como podemos perceber, nosso assunto é atual e palpitante na mídia.

Sociabilização da Economia Eclesiástica.

Dinheiro e Religião parecem (aos olhos de alguns), como água e óleo, não se misturam! (Principalmente se abordar a temática tributação). As pessoas que tiveram acesso ao conteúdo a ser publicado deste livro, manifestara-se 'surpresas' com o prisma pelo qual é abordado o assunto e até mudaram seus 'pontos de vista'. Ouvi recente uma frase muito interessante: 'Mais vale as vistas dos pontos, que os pontos de vista.' Esta é a intenção da publicação: revelar vistas de pontos...'Sempre ouvi falar que: 'não se julga um livro pela capa'. A capa do meu livro, escolha do editor, é de fato provocativa e eu diria: ousada. Entretanto, o conteúdo literário do livro, que aborda sim, assunto sobre 'dinheiro e religião', porém, de forma cuidadosa, séria, responsável e sem tocar no SACRO. Todo o assunto é tratado na esfera da administração tributária e traz subsídio intelectual, para o leitor formar (ou reformar) juízo a respeito.Tenho tido boas oportunidades de conversar com pessoas a respeito do conteúdo do livro. A primeira indagação parece óbvia: 'Vc é a favor de tributar as igrejas?'...Embora o questionamento seja obvio, as respostas (isso, no plural) não seguem esta simplicidade. Isso seria como' nadar no raso'. Ha uma profundidade bem maior no contexto. Primeiro deve-se compreender que o tema é sobre 'Capital Religioso' o que não necessariamente se limita a igrejas. Segundo se faz necessário compreender o que (ou quem) é igreja.'SOCIABILIZAÇÃO da economia eclesiástica.'Este é o subtema do livro. Eu diria que é o cerne deste trabalho literário, ou seja, é a razão desta produção. A Tributação ou não, seria o meio pelo qual pode-se sociabilizar o 'Capital Religioso'. Jesus dá um exemplo muito enfático disso, no texto registrado por Mateus (17: 24-47), quando é questionado sobre o pagar ou não o tributo do Templo. Ele (Jesus) providencia de forma milagrosa (o dinheiro na boca do peixe) para o pagamento e de forma não egoísta (capitalista), sociabiliza o valor pagando o tributo por ele e por Pedro (que foi interpelado pelos cobradores e também foi 'pescar' o tal dinheiro).
‘SOCIABILIZAÇÃO DA ECONOMIA ECLESIÁSTICA. Em tempo de Teologia da prosperidade’
Por um prisma macro, poderia ser dito que no Brasil não há sociabilização de quase nada. A distribuição de renda é extremamente desigual, há classes privilegiadas e outras privadas dos benefícios da riqueza ou ao menos da ‘não pobreza’.
No meio religioso se dá da mesma forma. A arrecadação é considerável. Segundo fontes governamentais, as cifras são de BILHÕES ao ano. Porém, a redistribuição desta riqueza é a exemplo da economia formal, completamente desigual. O Dinheiro acaba por não fazer o seu papel social.
Como contraponto, existem instituições que são opositoras desse modelo egoísta (e não bíblico) de concentração de riquezas típica da Teologia da prosperidade. Infelizmente só percebidas por um prisma micro. Hoje faço parte de uma instituição religiosa (Assembleia de Deus de Brazlândia), que faz parte dessa minoria exceção! Senão vejamos:  O único cargo eclesiástico remunerado é o do pastor presidente que tem dedicação integral e exclusiva, os demais são voluntários. Na parte administrativa, apenas funções essenciais como: zeladoria e apoio administrativo (secretariado) são remunerados. Esse enxugamento na máquina gera uma boa economia que é revertida em ações estritamente sociais, ou seja, sociabiliza o capital. Ponderando o seu (pequeno) porte, volume de membros (aproximadamente 1.200) e região geográfica, pode-se considerar exemplar seus investimentos na sociedade e a não retenção de capital para favorecimento de alguns.
Obviamente, não há bom que não possa ser melhorado. Esta instituição ainda pode fazer mais, usando algumas de suas estruturas físicas e mão de obra qualificada (ainda que de forma voluntária) e expandir suas ações para a educação, cursos profissionalizantes, creches etc, bem como tirar proveito da região geográfica e grande produtora de Morangos e Goiabas, criar ou incentivar de forma associativa (cooperativa) a produção e beneficiamento destes produtos. Isso também seria uma SOCIABILIZAÇÃO DA ECONOMIA.