quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Natal, nascimento de Jesus?

Quando nasceu o Mashiach Yeshua (Messias Jesus)?
Enviado por Diretor do Cafetorah em seg, 16/07/2007 - 18:53 Estudos Bíblicos
Bem depois de ser questionado já algumas vezes a respeito do nascimento de Yeshua Hamashiach resolvi fazer um pouco de ordem nas poucas pistas que as escrituras nos dão a respeito de quando o nosso Mashiach nasceu.

Quero afirmar, porém, não ser este estudo a última palavra sobre o assundo, mas somente um referêncial para que outras pessoas venham a se aprofundar no assunto de quando poderia ter ocorrido realmente o primeiro Natal, ou seja o nascimento de Yeshua Hamashiach ben Yosef.

De uma forma geral. Segundo estudiosos no judaísmo messiânico, a mais provável época do nascimento de Yeshua teria sido na conhecida Festa dos Tabernáculos(Cabanas). O estudo está baseado no comentário de que Zacarias tinha visitado o templo pouco antes de sua esposa engravidar:

Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1:5

E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Lucas 1:12

Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. Lucas 1:13

Considerando a ordem de Abias segundo as turmas dos sacerdotes.

I Cronicas 24:10

A sétima a Hacoz, a oitava a Abias,

I Cronicas 24:18

A vigésima terceira a Delaías, a vigésima quarta a Maazias.

I Cronicas 24:19

O ofício destes no seu ministério era entrar na casa do SENHOR, segundo lhes fora ordenado por Arão seu pai, como o SENHOR Deus de Israel lhe tinha mandado.

Sendo que haviam 24 Turmas de Sacerdotes.

A primeira turma iniciaria seus trabalhos no primeiro dia do primeio mes da Pascoa, sendo este o primeiro mes Judaico(entre Marco a Abril), veja:

No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde. Êxodo 12:18

Isto quer dizer que a mãe de João ficou grávida logo após o retorno de Zacarias. Zacarias teria servido entre Julho e Agosto.

E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. Lucas 1:23

E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Lucas 1:24

Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. Lucas 1:25

E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, Lucas 1:26

A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Lucas 1:27

E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá, 1:39

E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. Lucas 1:40

Isto dá-nos a entender que Isabel já estava com 6 meses de gravidez quando Maria engravidou, ou seja entre janeiro e feveiro, adicionando 9 meses de gravidez, ou seja entre Outubro e Novembro. Provavelmente Outubro, pois Novembro já estaria frio demais para os pastores apascentarem o rebanho no campo a noite conforme os textos.

A Festa mais próxima desta época é a Festa dos Tabernáculos, que também é conhecida como a Festa da Presença de Deus no meio do seu povo. Tavez esta seja a razão profética para que no futuro, todos os povos venham a Israel afim de celebrar a Festa dos Tabernáculos, pois esta seria a celebração do aniversário terreno do Grande Rei Yeshua.

Outro fato interessante que desmentiria o natal de Dezembro é o fato de o inverno ser bem rigoroso nesta época na Judéia com temperaturas que podem chegar até abaixo de zero, e até mesmo a nevar, o que impede a presença de pastores no campo com gado.

Misteriosamente, a Festa dos Tabernáculos é celebrada por 7 dias, número que representa a perfeição. Note:

Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. Levítico 23:34

E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:16

E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:18

Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Zacarias 14:19

Espero que este estudo tenha ajudado a esclarecer um pouco mais a respeito do nescimento do Mashiach Yeshua, não considere isto como lei, mas como mais um esclarecimento, pois a verdade absoluta saberemos somente no dia em que Ele nos revelar. Saudações, um grande abraço, no Mashiach,

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A visita dos magos a Jesus

A visita dos magos a Jesus
Somos, de uma maneira geral, levados a pensar no nascimento de Jesus fortemente influenciados pelas imagens dos presépios expostos na época do natal. Formamos, desta maneira, a idéia do menino Jesus deitado numa manjedoura, cercado pelos pais, pelos anjos, os pastores, os animais, e os magos que vieram do oriente para homenageá-lo. Por cima do recinto paira a Estrela de Belém.

Como no caso que estivéssemos vendo uma fotografia deste instante, fatos, personagens e tempo se fundem na impressão de que estas coisas todas se sincronizam numa determinada hora de um determinado dia. Ninguém está fora do alcance da sugestão destas imagens, uma vez que o comércio se encarrega de divulgá-las todos os anos desde muito antes da celebração do natal.

A imagem, no entanto, nos serve como ponto de partida para analisar os principais eventos do nascimento de Jesus, pois sugere que aconteceram juntas, coisas que estão separadas por um considerável espaço de tempo, seu nascimento e a visita dos magos.

A estrela pairando sobre a cidade de Belém, em termos reais, conforme vimos, marca um evento acontecido entre cerca de dois meses a dois anos após o nascimento de Jesus, quando os magos chegam à pequena cidade para homenagear o menino.

A tradição costuma tratá-los como reis magos, o que provavelmente é decorrente da interpretação do Salmo 72:11, que diz: “e todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão”.

A Bíblia não diz quantos eram os magos. Inferimos que seriam três porque foram três os presentes trazidos: incenso, mirra e ouro. Conta Mateus que vieram a Jerusalém seguindo a estrela que lhes aparecera no oriente

Daniel 2:27 faz referência à existência de magos na corte de Nabucodonosor. Algumas versões da Bíblia os chamam de magos, outras por sábios, o que é mais adequado.

‘khar-tome’, que tem sua origem, conforme o Dicionário Strong, no idioma caldeu, significando literalmente mágico. Mateus 2:1 os trata pela palavra grega magos ( μάγος), cuja definição se aproxima mais de um cientista do oriente, um sábio.

O sentido com o que entendemos o significado da palavra mago nos dias de hoje difere substancialmente de seu significado no tempo do relato de Mateus. Para nós, um mago é uma pessoa que tem habilidade de fazer truques, ou ainda num sentido mais místico, alguém com poderes sobrenaturais. No relato de Mateus se refere a sábios, pessoas com grande conhecimento em astronomia, habituados desta forma, a lidar com os dados complexos que lhes permitiam a análise da ciência astronômica. Magos ou sábios, como quer que os tratemos, suas imagens estarão sempre conectadas à Estrela de Belém.

Oito dias após seu nascimento, conforme Lucas 2:21, Jesus, no cumprimento da Lei de Moisés foi circuncidado. Mais 33 dias se passam no cumprimento dos dias da purificação de Maria até que Jesus foi levado ao Templo em Jerusalém para ser apresentado ao Senhor. (Lc 2:22)

É preciso recordar que logo após a visita dos magos, a família é advertida para seguir para o Egito, pois Herodes iria procurar a criança para matá-la, e desta forma, todos os rituais previstos na lei, a circuncisão e a purificação de sua mãe, já haviam sido cumpridos antes da visita.

A lei, conforme Levítico 12:1-4, dizia assim: “Se uma mulher conceber e der à luz um menino, será imunda sete dias, assim como nos dias da separação da sua enfermidade, será imunda. E no dia oitavo se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois ficará ela trinta e três dias no sangue da sua purificação; nenhuma coisa santa tocará e não entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação”.

Somente depois disto vieram os sábios do oriente homenagear Jesus, e desta forma, os dois eventos, o nascimento, e a visita dos magos, estão separados por um período mínimo de quarenta dias, e conforme o relato de Mateus, a família já estava na ocasião instalada em uma casa onde “acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” (Mt 2:11)

Alguns defendem que este período poderia ser maior, entre um e dois anos depois do nascimento. No entanto, parece que é mais razoável que a visita tenha de fato ocorrido logo depois da purificação de Maria, pois, sendo a família residente em Nazaré, de onde vieram a Belém apenas para cumprir com a obrigação imposta por Augusto, seria natural permanecerem na cidade até o cumprimento da purificação de Maria, e a apresentação de Jesus no Templo, uma vez que Belém está muito próxima de Jerusalém, cerca de 15 km.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

VENDIDOS pelo SUCESSO!

A seguir transcrevo uma matéria da revista VEJA. No próximo blog expressarei minha preocupação com essa declarada "armação" satânica e que os levitas estão aceitando em troca de um aparente sucesso e status. Essa situação é como "bater tambor" no terreiro e achar que está louvando a DEUS.

REVISTA VEJA
Semanário de maior circulação do Brasil reconhece “a crescente penetração dos evangélicos no país”

É difícil ver alguma matéria em jornais e revistas destacando algo positivo sobre os evangélicos. Quase sempre só apenas noticias por conta de algum escândalo ou declaração controversa de algum líder importante.

Mas depois que a rede Globo, a exemplo de outras emissoras, começou a dar destaque em sua programação aos artistas do chamado segmento gospel, a imagem dos evangélicos parece estar mudando diante da população em geral.

De acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, 45% das músicas são consumidas a partir de downloads ilegais e 52% dos discos vendidos são piratas. O único nicho de mercado que parece ser exceção é justamente o de música gospel.

A reportagem da Veja ressalta as “particularidades do segmento”, dizendo que o p[ublico consumidor desse estilo musical é formado basicamente por fiéis das classes C, D e E, Além de se beneficiar dos preços mais baixos dos CDs evangélicos, tem menos acesso à internet e faz menos downloads – sejam legais ou ilegais.

Laudeli Leão, diretor de comunicação da MK Musicvai mais além: “Há uma questão moral. A religião proíbe burlar a lei. A venda de discos pirateados representa de 10% a 15% do mercado gospel, um índice muito inferior que os 52% do mercado secular, por exemplo”.

A Associação Brasileira de Produtores de Discos indica que o gospel é o segundo gênero musical mais consumido no país, perde apenas para o sertanejo. Entre vendas de CDs e DVDs, e a produção de grandes festivais, o mercado gospel movimentou cerca de 1,5 bilhão de reais em 2010. Segundo uma pesquisa de mercado recente, a previsão é que cresceu 33% em 2011 e deve fechar na casa dos 2 bilhões de reais.

Parte desse crescimento deve-se ao investimento de grandes gravadoras como Sony e Som Livre nessa área. Este ano surgiu também um canal exclusivamente de música gospel transmitido pela internet, a LouveTV.

A série de CDs Promessas, uma coletânea de músicas de louvor lançado pela Som Livre, fez tanto sucesso que no em dezembro será exibido pela Globo o “Festival Promessas”, primeiro evento do tipo a ser veiculado pelo maior canal de TV da América Latina. O público esperado para a gravação, no Rio de Janeiro, é de, 1 milhão de pessoas.

O diretor da Globo responsável pelo Promessas, Luiz Gleiser afirma que “como maior produtora de cultura do país, [a Globo] não pode ficar indiferente à força artística da música gospel… A Globo já convidava artistas gospel para os programas de linha, como Domingão do Faustão e TV Xuxa, por exemplo. O Promessas é um passo a mais nesse sentido”.

A revista também deu destaque a vários artistas conhecidos na música gospel brasileira e os classificou de “estrelas”. O termo gospel surgiu nos Estados Unidos para classificar um tipo específico de música. No Brasil, porém, lembra a Veja “os artistas evangélicos são múltiplos… gravam ritmos que vão do pop ao forró e ao rock pesado, passando pelo sertanejo universitário”.

Os músicos que receberam mais espaço foram:
Aline Barros, ganhadora por quatro vezes do Gramy Latino na categoria gospel, já vendeu mais de 7 milhões de discos desde meados dos anos 1990. Comparada a Ivete Sangalo, é chamada pela revista de “joia do coroa do mercado gospel”.

Cassiane Santana, que já vendeu cerca de 5 milhões de discos desde o início da carreira. Mais identificada com o público pentecostal, depois de Aline Barros, é a cantora gospel que mais vende discos no país, sendo “a maior estrela do selo gospel da Sony Music”.

Oficina G3, um dos grupos mais antigos do gênero no país, formado nos anos 1980. Com um público fiel, é classificado pela Veja como “um ícone gospel junto ao público mais jovem”. Se destaca por fazer o estilo rock e não ter a maioria de suas músicas cantadas nas igrejas durante os cultos como quase todos os artistas gospel.

Diante do Trono: formado em 1997, na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, o grupo conta com corpo de baile e coro, além da própria banda. Sua principal vocalista é Ana Paula Valadão, e já vendeu, entre discos lançados pelo grupo e por seus integrantes em carreira-solo, mais de 10 milhões de cópias

Regis Danese (nome artístico de Jose Geraldo Danese) já ganhou um Grammy Latino. Chamado pela revista de “Luan Santana gospel”, seu primeiro disco, de 2009, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Sua música de maior sucesso “faz um milagre em mim” foi regravada por dezenas de artistas em diferentes estilos.

Bruna Karla, considerada “a maior revelação da música gospel nos últimos anos”. Ainda sem ter a carreira consolidada, faz cerca de 15 shows por mês e atrais um público variado, que reúne tanto os mais conservadores quanto os mais jovem.

Jotta A., chamado de “a maior aposta do meio”, foi revelado no programa de calouros de Raul Gil. Foi contratado pela Central Gospel, do pastor Silas Malafaia, e recusou a oferta de 1 milhão de reais feita pela Sony Music. O cantor de apenas 14 anos terá seu primeiro disco com tiragem inicial de 500.000 cópias, comparável aos números de artistas como Luan Santana e Paula Fernandes.

A extensa matéria do semanário ressalta um fator que não é novidade para a maioria dos evangélicos, a dinâmica própria desse tipo de música. “Todos os dias, as igrejas recebem novos convertidos, que passam a consumir vorazmente os produtos evangélicos. E a música é o carro-chefe deles”, explica Laudeli Leão, diretor de comunicação da MK Music, a maior gravadora gospel do país.

Outro fator destacado é a rede de apoio que os artistas tem nas igrejas, executando as músicas durante os cultos e nas rádios especializadas no estilo gospel presente em centenas de cidades do Brasil. “Enquanto no mercado secular as lojas de disco se extinguiram, existe uma rede de pequenas lojas no mercado evangélico para a venda de Bíblias, livros e discos”, lembra Mauricio Soares, diretor do selo gospel da Sony Music e que foi diretor da Line Records, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DESCUBRA O NOVO


http://vimeo.com/20115932

POLÍTICOS ou ADMINISTRADORES?
Os cargos eletivos são oportunidades de prestação de serviço e não carreira profissional.
Todo gestor público ou privado deve trabalhar com metas.
É dever do partido dar suporte ao candidato antes e durante o mandato.
A reeleição consecutiva para cargos legislativos deve ser vetada.
A gestão eficiente resulta em melhores serviços e menos impostos.
A prestação de contas do Estado deve ser feita de forma transparente e acessível.

Manifesto from Partido Novo on Vimeo.

PROPOSTAS DA 3ª VIA CGADB

Estou postando essas propostas porque comungo com elas na sua essência. Quero ter o prazer de divulga-las para ter o direito de fiscalizar e cobrar depois.

"Em primeiro lugar, a proposta da terceira via na CGADB visa romper a polarização que aí está já há alguns anos, como se houvesse na organização apenas duas pessoas qualificadas para postularem a presidência. Sem entrar no mérito da capacidade dos dois nomes acima citados, há muitos outros quadros na Convenção Geral que têm condições de sobra para exercer a função. Quanto mais candidatos houver, melhor para a CGADB. O estatuto em vigor contempla essa possibilidade.

Em segundo lugar, a proposta não se vincula, por hora, a um nome. Se viesse já carimbada, perderia finalidade para se tornar apenas mais um projeto político-eclesiástico, com as mesmas nuances negativas que sobrecarregam as duas possíveis candidaturas mencionadas. Neste momento, é extremamente importante que se conheçam as linhas mestras da terceira via para que sejam bem debatidas entre os filiados da CGADB não só para que lhe agreguem valor, mas, sobretudo, para que tenhamos noção exata da sua viabilidade. Mais à frente, com a proposta bem consolidada, se definiria o nome de quem melhor encarnasse os seus princípios.

Em terceiro lugar, a terceira via não pretende percorrer os caminhos supostamente percorridos pelos postulantes das eleições anteriores, tanto no Ahnembi, em São Paulo, quando a candidatura de “oposição” inaugurou um novo estilo de fazer campanha, quanto em Serra, ES, em que os dois teriam lutado ombro a ombro com as mesmas armas. Há uma informação recebida por email de que uma campanha desse gênero custaria entre cinco e 10 milhões de reais. A ser verdade, e tivesse a terceira via de empregar tal estratégia, já nasceria morta, pois carregaria sobre si o estigma contra o qual temos combatido: o uso de métodos seculares de campanha pouco ortodoxos na CGADB. Lutar contra isso é uma das linhas mestras da terceira via.

Em quarto lugar, a proposta tem como fim resgatar em nossa CGADB os valores do Reino que tanto pregamos em nossos púlpitos, mas pouco praticamos. Somos bons em ensinar aos outros, mas ruins quando temos de praticar o que ensinamos. É constrangedora essa afirmação, mas o comportamento de certos pastores em nossas assembleias convencionais não comporta pensar de outra maneira. Pressupor, por exemplo, como algo natural à vida de uma instituição cristã o modus faciendi da política secular é visão reducionista e, ao mesmo tempo, dicotômica, como se a vida cristã fosse compartimentada. Aqui se vive de uma forma. Lá se vive de outra. O comportamento que ensinamos aos outros, à luz dos princípios bíblicos, precisamos exigi-los de nos mesmos onde quer que estejamos. A terceira via tem esse ponto como premissa básica.

Em quinto lugar, a proposta da terceira via reconhece que o sistema denominacional assembleiano não obedece a um critério simétrico em que a administração eclesiástica funcione da mesma forma em todo o Brasil. Há enormes diferenças até mesmo dentro de uma região. Não é preciso ser especialista para perceber que o nosso modelo é híbrido. É uma espécie de arquipélago. Se, por um lado, devemos respeitar as peculiaridades de cada lugar, por outro é necessário lutar para manter a nossa identidade e buscar a coesão, principalmente em relação aos projetos de abrangência nacional. Não é também utópico pensar numa forma de corrigir e aprimorar o nosso modelo mediante planejamento de médio e longo prazo. Algo para ser pensado de forma lenta, racional e consensual.

Em sexto lugar, a proposta também contempla a necessidade de um choque de gestão na administração da CGADB, que, entre outras coisas, torne a entidade autossustentável, ofereça aos seus órgãos condições de exercerem plenamente os seus fins e lhe permita prestar serviços aos seus filiados inerentes à atividade pastoral. Não é justo e nem adequado para a realidade de hoje que os associados sejam chamados a pagar a sua anuidade, mas, ao mesmo tempo, nada se lhes ofereça como meio de ajudá-los no exercício de sua vocação. A título de exemplo, o Concilio Geral das Assembleias de Deus nos EUA dispõe de um fundo para ajudar na plantação de novas igrejas em áreas ainda inexploradas e/ou com poucos recursos. Seria absurdo pensarmos em algo assim? Como se vê, o campo é vasto.

Em sétimo lugar, a proposta da terceira via reconhece que a CPAD, embora tenha dado um salto de qualidade nos últimos anos, estagnou-se na linha do tempo, em razão de ingerências políticas. Ela pode (e deve) aprimorar em muito a sua capacidade de gestão de tal maneira que seja de fato um braço forte da igreja na área literário-teológica e na fomentação da educação cristã. Por ser uma empresa que não distribui lucros, é possível trabalhar com segurança na margem de sua rentabilidade para que os custos sejam menores e as igrejas com menos recursos desfrutem de melhores condições para a aquisição do seu material. Afinal, a CPAD foi criada para servir a Assembleia de Deus, e não servir-se dela. Uma medida imediata seria valorizar o autor nacional de forma que a editora dependesse menos de obras traduzidas e os nossos valores pudessem ter nela um espaço maior para desenvolver o seu ministério.

Em oitavo lugar, a terceira via entende que a CGADB não pode furtar-se do papel de voz profética no âmbito institucional, como representante das Assembleias de Deus no Brasil. Não basta apenas a presença do presidente em determinados fóruns. É preciso que a ação da entidade vá além disso e faça com que ela se manifeste com clareza em todas as ocasiões que se fizer necessário. Hoje, esse tipo de manifestação soa imperceptível por falta de funcionalidade na estrutura para reagir com rapidez às questões contemporâneas e dar respostas imediatas.

Em nono lugar, na hipótese de a terceira via vir a ser a alternativa acolhida pela maioria dos filiados à CGADB, sua primeira iniciativa deveria ser convocar de imediato uma reunião com os presidentes de convenções estaduais e outros líderes regionais, que seria realizada, no máximo, 30 dias após a Assembleia Geral Ordinária de 2013, com o propósito de se recolherem por cinco dias para: 1) oração e estudo da Palavra, 2) estabelecer de forma colegiada, juntamente com a nova Mesa Diretora, as diretrizes de ação para o quadriênio, e 3) referendar, com a devida vênia da Assembleia, os nomes que comporão conselhos e comissões da CGADB à luz da nova realidade, que deixariam de ser meros cargos honoríficos para se tornarem agentes de fato e de direito da nova CGADB. Essa seria uma maneira de comprometer toda a liderança assembleiana com o novo projeto, que estaria sendo gestado de forma exequível numa atmosfera fraterna, pacífica e espiritual, com prazo de validade: quatro anos.

Em décimo lugar, como já mencionado na apresentação, a Terceira Via na CGADB quer ouvir a todos. O que acabou de ser apresentado são apenas linhas gerais. Sua contribuição muito ajudará a aperfeiçoar as propostas. Sugira e ajude a construir um novo futuro para a nossa CGADB."