quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

CRONOLOGIA - A BENÇÃO DE JACÓ


A benção de Jacó


1725 AC – (Anno Mundi 2171) – a benção de Jacó
1711 AC – (Anno Mundi 2185) – a partida para Padã-Arã
Provavelmente, motivado pela morte de seu irmão Ismael, Isaque passou a imaginar que também a sua própria morte poderia estar próxima, por isto decidiu que era a hora de dar a sua benção ao filho que o sucederia na herança da promessa de Deus a Abraão. Não se pode afirmar com certeza a data em que Isaque teria dado sua benção a Jacó, pois Gênesis não é claro quanto a isto.
Isaque abençoa Jacó - Gioachino Assereto
O livro de Jasher, em seu capítulo 29 afirma que após receber a benção da primogenitura, Jacó, para fugir à ira de seu irmão buscou refúgio na casa de Eber, pai de Pelegue, onde permaneceu por catorze anos (Jasher 29:20). Com isto, estão de acordo o Talmude Babilônico e a Seder Olam Rabbah. Neste caso, a benção teria sido dada no mesmo ano em que faleceu Ismael, o que em termos cronológicos é bastante possível.
Entre a morte de Ismael e a partida de Jacó para Padã-Arã passaram-se catorze anos e é natural, pela leitura bíblica, que se conclua que a benção de Jacó e sua partida para Padã-Arã sejam eventos consecutivos, tendo, portanto, acontecido no mesmo ano. Sabemos, no entanto, com precisão, a data em que Jacó seguiu para Padã-Arã. Vamos aos cálculos:
Jacó nasceu no Anno Mundi 2108 e faleceu no Anno Mundi 2255 aos 147 anos de idade: (2108 + 147 = 2255).
De acordo com Gênesis, Jacó viveu seus 17 últimos anos de vida no Egito: “Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos, de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos” (Gn 47:28). Temos, portanto, que Jacó encontrou-se com José seu filho, na ocasião, governador do Egito, no Anno Mundi 2238, resultado de (2255-17).
Sabemos que Jacó e seus filhos se mudaram para o Egito no mesmo ano em que José se revelou a seus irmãos e sabemos que quando isto aconteceu, José mencionou que já haviam se passado dois anos e fome e que mais cinco anos ainda restavam, aconselhando desta forma que seus irmãos trouxessem Jacó e o restante da família para estarem seguros no Egito, conforme o relato de Gn 45:6: “Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega”.
Temos, portanto, que o início do período de fome se iniciou no Anno Mundi 2236, e ainda que 7 anos antes disto, no Anno Mundi 2229, iniciou-se o período de 7 anos de fartura. José foi nomeado governador do Egito nesta ocasião, portanto, em 2229 A.M;
De acordo com Gn 41:46, José teria na ocasião, 30 anos de idade. “E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito”, de onde se conclui que José nasceu no Anno Mundi 2199, resultado de (2229 – 30).
Quando José nasceu, Jacó relembra seu sogro que já havia trabalhado 14 anos para pagar pelo dote de suas duas esposas e que desejava voltar para sua terra. Na verdade Jacó fica em Parã-Arã mais 6 anos antes de voltar. Todavia, se subtrairmos do ano de nascimento de José os 14 anos mencionados, teremos a data em que Jacó chegou a Padã-Arã, 2185 A.M. (2199 – 14).
Ismael faleceu no Anno Mundi 2171 (1725 AC), mesmo ano em que Isaque viria pouco tempo depois dar a sua benção a Jacó. Segue-se à benção um período de 14 anos de silêncio, de onde se conclui que Jacó esteve submetido a uma espécie de exilo durante este tempo.
Só depois destes 14 anos anos Jacó se põe a caminho de Padâ-Harã, no Anno Mundi 2185 (1711 AC), de onde se conclui que tinha na ocasião 77 anos de idade enquanto seu pai Isaque, 137 anos. Normalmente costumamos pensar que Jacó seria bem mais jovem na ocasião.
1709 AC – (Anno Mundi 2187) – morte de Eber
Conforme Gn 11:17, Eber faleceu aos 464 anos de idade: “E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas”, (1757 + 430).

CRONOLOGIA - NASCIMENTO DE JACÓ E ESAÚ


Os nascimentos de Jacó e Esaú


1788 AC – (Anno Mundi 2018) – nascimentos de Jacó e Esáu
No Anno Mundi 2108, resultado de (2048 + 60), nasceram Esaú e Jacó. Isaque tinha na ocasião 60 anos de idade e Abraão, 160 anos. As três gerações de patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó conviverão ainda 15 anos, até a morte de Abraão.
Nascimento de Jacó e Esau - Benjamin West
Gn 25:24-26 – “E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre. E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso chamaram o seu nome Esaú. E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou”.
1773 AC – (Anno Mundi 2123) – morte de Abraão
Quinze anos após o nascimento de Jacó faleceu Abraão, aos 175 anos de idade, no Anno Mundi 2123, resultado da soma de seu nascimento com seus anos de vida (1948 + 175).
1770 AC – (Anno Mundi 2126) – morte de Selá
No Anno Mundi 2126 morreu Selá, aos 435 anos de idade, 30 anos depois da morte de seu pai, Arfaxade, o primeiro nascido depois do dilúvio. Conforme Gn 11:15: “Viveu Selá, depois que gerou a Éber, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas”. (1723 + 403)
1768 AC – (Anno Mundi 2128) – Esaú vende sua primogenitura
Gênesis não relata a data em que Esaú vendeu sua primogenitura a Jacó, no entanto, é possível supor que Jacó e Esaú estivessem com cerca de 20 anos de idade (2128 A.M.), baseado em Gn 25:27 que nos diz que “cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas”.
Já não eram mais meninos e o conceito de adulto nos obriga a pensar que teriam cerca de vinte anos ou pouco mais, a idade em que segundo o costume dos Israelitas, um homem poderia ir à guerra.
1768 AC a 1748 AC – (2128 A.M. a 2148 A.M.)
Este foi um tempo de peregrinações para Isaque, que andou por Gerar, fugindo da escassez de alimentos naquela época, e depois para Berseba. Foi neste tempo que o rei de Gerar procurou Isaque para fazer com este um pacto de não agressão.
1748 AC – (Anno Mundi 2148) – Esaú se casa
Esaú casou-se aos 40 anos de idade, conforme Gn 26:34, com duas mulheres hetéias: “Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu”.
Este fato trouxe muitas preocupações para seus pais que não desejavam que seus filhos convivessem com mulheres de religiões pagãs, pois sabia que fatalmente elas desviariam seus filhos da religião de seu pai. Foi no Anno Mundi 2148 (2108 + 40).
1738 AC – (Anno Mundi 2158) – morte de Sem
Sem, filho de Noé, faleceu no Anno Mundi de 2158 aos 600 anos de idade, conforme Gn 11:11: “E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos, e gerou filhos e filhas”, resultado de (1658 + 500).
1733 AC – (Anno Mundi 2163) – nascimento de Leia e Raquel
Gênesis não registra as datas de nascimento ou morte de Leia e Raquel. No entanto, Jasher 36:1-11 dá conta de que Raquel morreu aos quarenta e cinco anos de idade, quando Jacó teria cem anos.
Teria morrido, portanto, no Anno Mundi 2.208. Subtraindo-se seus quarenta e cinco anos vividos, temos o Anno Mundi 2163 como ano de seu nascimento. Da mesma forma, Jasher (41:2) afirma que ano cento e seis da vida de Jacó, décimo ano desde sua saída de Padã-Arã, Leia veio a falecer aos 51 anos de idade. Os dois cálculos nos remetem ao Anno Mundi 2163. Eram, portanto, gêmeas, sendo Leia a mais velha.
1725 AC – (Anno Mundi 2171) – morte de Ismael
Ismael faleceu com 137 anos de idade, 48 anos depois da morte de seu pai Abraão. Conforme Gn 25:17: “E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos, e ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu povo” – no Anno Mundi 2171, resultado de (2034 + 137).

CRONOLOGIA - PÓS DILÚVIO


A duração das vidas dos homens depois do dilúvio


1800 AC – (Anno Mundi 2096) – morte de Arfaxade
No Anno Mundi de 2096 morre Arfaxade, filho de Sem, neto de Noé, o primeiro homem nascido depois do dilúvio, com 438 anos de idade. Arfaxade viveu praticamente a metade do tempo dos seus ancestrais pré-diluvianos.
Nota-se, neste período da história, um acentuado decréscimo na expectativa de vida dos homens. Conforme vimos, ao passar pelas datas referentes a Babel, o Talmude atribui a Eber a qualificação de grande profeta de Deus, pois deu a seu filho mais velho o nome de Pelegue, que significa “divisão”, referindo-se ao fato de que nos dias de Pelegue a terra foi dividida (Gn 10:25) e Joctã, ao filho mais novo, que significa “encurtar”, tendo desta forma entendido, quer por revelação divina, quer por observação dos fatos, que os homens já não viviam tanto tempo.
Falemos um pouco sobre Gn 6:3: “Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos”.
Entendem alguns, que Gn 6:3 faz referência ao tempo de antecedência em que Deus adverte Noé sobre o dilúvio. Faz sentido. Seria então, o Anno Mundi 1536, vinte anos antes do nascimento de Jafé, filho de Noé, cento e vinte anos antes do dilúvio.
No entanto, não se pode ignorar o fato de que a longevidade das vidas dos homens depois do dilúvio sofreu um acentuado decréscimo, indo se estabilizar nos cento e vinte anos, idade de Moisés ao falecer. Depois dele não se tem notícia na Bíblia de quem tenha ultrapassado esta idade. É, portanto, inegável que Deus tenha alterado nossa genética, ou ainda, as condições atmosféricas depois do dilúvio, de maneira a limitar nosso tempo de vida. Vejamos os gráficos abaixo que se baseiam em levantamento de dados referentes às gerações relatadas na Bíblia de Adão a Moisés.
De fato, a forma como Deus implementou esta alteração vai além da nossa compreensão, pois de alguma forma, a idade dos homens nascidos após o dilúvio foi declinando acentuadamente até o limite estabelecido de cento e vinte anos, e continuou a declinar até os tempos modernos, seguindo a mesma trajetória descendente, se bem que por fatores que comentaremos abaixo.

Embora a narrativa de Gênesis nos induza a pensar que a decisão de Deus tenha ocorrido em data próxima ao dilúvio, é preciso notar que a ordem dos acontecimentos relatados não é cronológica, mas sim, contextualizada.
Ao analisarmos a tabela acima notamos que a idade de Sem ao morrer difere muito da de seus ancestrais, pois viveu 68% da média de tempo de vida de seus predecessores, o que nos força a aceitar que a decisão de Deus de limitar a idade do homem ocorreu antes de seu nascimento. A partir de Sem os homens viverão cada vez menos tempo.
A idade de Arfaxade ao morrer, o primeiro nascido depois do dilúvio, era de 438 anos, 162 a menos que Sem.
Vejamos os dados da geração de Arfaxade: considerando que a idade média dos homens anteriores ao dilúvio era de 881 anos, e que a idade de Sem ao morrer foi de 600 anos, conforme os dados acima extraídos de Gênesis, concluímos que houve um declínio de 29% na expectativa de vida dos homens daquela geração, ou seja, aqueles que nasceram até 100 anos depois do dilúvio tiveram menos da metade de tempo de vida que os primeiros homens. A expectativa média de vida desta segunda geração veio a ser de 424 anos de idade.
Notamos outro decréscimo acentuado, de mais 53%, com relação à geração anterior, na expectativa de vida das gerações seguintes, nascidas entre 100 e pouco menos de 200 anos depois da determinação de Deus: estas gerações tiveram uma expectativa de vida de 225 anos de idade, 47% da anterior, e 26% da expectativa de vida das gerações pré-dilúvio.
As gerações seguintes, nascidas entre aproximadamente 200 a 300 anos após o dilúvio tiveram uma tempo médio de vida de 176 anos, o que representava apenas 20% da expectativa de vida dos primeiros homens, e um declínio de 22% com relação à anterior.
A queda se mostra contínua nas gerações seguintes, nascidas entre aproximadamente 300 a 400 anos após o dilúvio, com um declínio de 16% com relação à geração anterior, representando cerca de apenas 17% do tempo de vida dos homens primitivos.
Segue-se o mesmo nas gerações entre aproximadamente 450 a 700 anos após o dilúvio, que registram um tempo médio de vida de 131 anos de idade, 15% da vida dos homens primitivos e 11% a menos que a geração anterior.
Interessante notar que é apenas no tempo de Moisés, nascido mais de 700 anos após o dilúvio, que o decreto de Deus se cumpre integralmente. Moisés, diga-se como curiosidade, morreu justamente no dia em que completava 120 anos de idade.
Quanto ao homem de nossos dias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maior expectativa de vida é a dos japoneses, com 77 anos, o que representa menos de 10% da vida dos homens anteriores à determinação de Deus. Em Moçambique a expectativa de vida para homens é de 41 anos.
Nos dias de hoje, com todos os avanços da medicina, sabe-se que se pode viver até cerca de cento e vinte anos e com qualidade de vida.
No entanto, o que se observa, segundo dados da ONU citados em 17 de Junho de 2009 por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Desertificação e a Seca, há uma tendência de diminuição da expectativa média de vida da humanidade, não só em função dos graves transtornos causados em decorrência da escassez de alimentos no futuro breve, mas também pela falta de água tratada para consumo humano, guerras, desajustes climáticos, e um sem número de outros fenômenos adversos, todos eles causados pelo homem. Curiosamente a tendência é a continuidade do declínio em termos de expectativa média de vida.
Gráfico analítico da expectativa de vida dos homens
A curva acentuada de declínio que vemos no gráfico acima, localizada pouco antes do ano -1000 se refere a Enoque, que foi arrebatado por Deus no Anno Mundi 987, quando tinha 365 anos de idade, não tendo desta forma experimentado a morte.

CRONOLOGIA - OS CASAMENTOS DE ISAQUE E O DE ABRAÃO


Os casamentos de Isaque e Abraão


Rebeca e Isaque - Claude Lorrain
1808 AC – (Anno Mundi 2088) – casamento de Isaque
Isaque casou-se com Rebeca quando tinha 40 anos de idade, portanto, no Anno Mundi 2088, somados seu nascimento à sua idade na ocasião (2048 + 40). “E era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu”. Gn 25:20
1806 AC – (Anno Mundi 2090) – Abraão casa com Quetura
Cerca de cinco anos depois da morte de Sara, Abraão toma Quetura por mulhar, que vem a ser mãe de seus outros seis filhos, a saber, Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá.
Acerca destes filhos, a Bíblia nos dá notícia de Midiã, quando muito no futuro, Moisés, fugindo do Egito, se refugia em terras com este nome, conforme relatado em Ex 2:15: “Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço”.
De resto, os midianitas se tornaram inimigos de Israel, a tal ponto, que a última ordem dada por Deus a Moisés, antes de sua morte, foi dar combate a este povo, conforme Nm 31:2: “Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois recolhido serás ao teu povo”.

CRONOLOGIA - O SACRIFÍCIO DE ISAQUE


O sacrifício de Isaque


1811 AC – (Anno Mundi 2085) – sacrifício de Isaque
Não há, em Gênesis (Gn 22:2), nenhuma indicação sobre a data em que Deus pede a Abraão a vida de Isaque em sacrifício, mas foi próximo à morte de Sara.
O Sacrifício de Isaque - Rembrandt
Jasher 22:53 indica que teria sido no ano 37 da vida de Isaque, poucos dias antes da morte de Sara. Faz também um interessante comentário sobre o fato de que Isaque tinha conhecimento de que ele próprio seria sacrificado por Abraão.
1811 AC – (Anno Mundi 2085) – morte de Sara
Depois de Berseba, sabemos que Abraão se deslocou para Hebrom, pois foi ali que morreu Sara, aos 127 anos de idade, no Anno Mundi 2085 (1958 + 127). “E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os anos da vida de Sara. E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela”. Gn 23:1-2
1809 AC – (Anno Mundi 2087) – Abraão manda buscar esposa para Isaque
Depois da morte de Sara, Abraão, preocupado com a possibilidade de Isaque vir a se casar com uma mulher de Canaã, cujos costumes eram diferentes dos seus, manda Eliézer, homem nascido em Damasco, seu empregado de mais confiança, à terra de seu nascimento, Ur, na caldéia, buscar uma mulher para seu filho.
Abraão já sabia que poderia buscar uma esposa para Isaque junto à descendência de Naor, seu irmão.
Vejamos Gn 22:20-24: “E sucedeu depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que também Milca deu filhos a Naor teu irmão. Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Arã, E Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel. E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu à luz Milca a Naor, irmão de Abraão. E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela lhe deu também a Tebá, Gaã, Taás e Maaca”.
Guiado pela mão de Deus, Eliezer vai ter justamente com Rebeca, que era filha de Betuel, filho de Naor, o irmão de Abraão que não acompanhara a família quando esta decidiu sair da caldéia. Rebeca tinha um irmão de nome Labão, que no futuro será o sogro de Jacó. É razoável se datar por estimativa este acontecimento como tendo acontecido um ano antes do casamento de Isaque com Rebeca, no Anno Mundi 2087.
1809 AC – (Anno Mundi 2087) – morte de Ló
Gênesis não faz menção a esta data, mas Jasher 24:22 menciona o fato da seguinte maneira: “E Ló, filho de Harã, também morreu naqueles dias, no trigésimo nono ano da vida de Isaque, e todos os dias da vida de Ló foram 140 anos e morreu”.
Desta forma, Ló teria nascido em 1947 A.M., um ano antes que Abraão, e falecido em 2087 A.M.
1808 AC – (Anno Mundi 2088) – morte de Naor
Gênesis igualmente não faz referência a este acontecimento, mas Jasher 24:27 menciona o fato da seguinte maneira: “E Naor, filho de Tera, irmão de Abraão, morreu naqueles dias, no quadragésimo ano da vida de Isaque, e todos os dias de Naor foram cento e setenta e dois anos, e morreu e foi sepultado em Harã”.
Naor e seu irmão gêmeo, Harã, pai de Ló, teriam nascido em 1916 A.M.